O mundo de JP

My Photo
Name:
Location: Brasília, DF, Brazil

Somos o futuro do Jornalismo mixto.

Friday, November 23, 2007

Cabeças voadoras! A banda! O mito

Estou postando isso aqui, na esperança de alguém da banda, provavelmente já extinta, me achar.
Preciso ouvir aquelas pérolas de novo e não acho em meus backups Era do interior de São Paulo, estado SP, se alguém souber, me avise.

To na esperança de alguém achar esse tópico no google.

Era uma banda de punk rock, meio hard core e só falava do tal do Cabal. A melhor música deles é a Eu tenho merda na cabeça. Tinha a clássica frase: "o meu filho, você tem merda na cabeça??"
Bom demais!
Abraços

Monday, June 25, 2007

Fim de uma lenda.

Quero aproveitar o espaço para fazer meu tributo à melhor banda dos anos doismils do DF, ao lado dos extintos Capotones. O nome dela é ASKeS.

Em 2000, com 20 anos pedi para entrar na banda do meu irmão mais velho, Os Askerosos.
Ensaiamos e fizemos alguns shows em power trio. Cerca de 7 ou 10 shows em 2 anos. Após o quase término da banda, resultado de um show miserável para 7 pessoas, resolvemos chamar o Artur. Fizemos o anúncio num site e dois ou 3 dias depois recebi o e-mail. Após algumas conversas em ICQ, marcamos ensaio. O cara chegou sabendo todas as músicas e apresentando arranjos novos. Era o cara. Fizemos uma cassetada de shows dentre eles o segundo melhor da história, num ginásio cheio de adolescentes. Neste show subiu um cabeludo doido e cantou um cover de ramones junto. Isso era 2002. Mais alguns meses e outros shows, resolvemos arriscar a gravação do nosso disco, em 2003. Para o assunto resolver (http://tramavirtual.uol.com.br/artista.jsp?id=28475) era o nome do primeiro disco da banda ASKeS. A mudança do nome foi natural, pois o apelido dela já era Asks. Esse disco só não foi sucesso nacional pq não teve a oportunidade de ser mostrado ao público. Toda a critica especializada se surpreendeu com a qualidade peculiaridade do som. Com influencias naturais de pop anos 80, rock anos 50 e punk de Ramones e Social Distortion, o resultado não poderia não ser diferente do que se ouve hoje na MTV.
Em 2004 Artur saiu e eu resolvi chamar aquele cabeludo acima citado, a essa altura famoso nos guesbooks de sites de música... Bruno Ramon já estava com 19 anos e pronto para agitar(e como) os palcos. Com ele, fizemos o melhor show da nosso história, no Lago Norte, com direito a platéia cantando junto e tudo mais. O ano seguinte foi marcado pela minha saída por motivos pessoais. Os 2 anos seguintes foram com Gustavo Trajano (grande amigo da banda anteriormente) na segunda guitarra e, como em todo fim de banda marcante, foram marcados pelas especulações e ensaios esporádicos. Isso culminou no inevitável término dos ASKeS. O último show só contou com Rodrigo Liotto da formação original, já que Renato não pôde participar e cedeu seu baixo a Leonardo Baraviera, irmão mais novo de Bruno Ramon, que cantou nesta despedida.
Tenho a sensação de missão cumprida com a belíssima apresentação de despedida da banda. Ouvir algumas de minhas músicas sendo tocadas por outras pessoas é uma satisfação indescritível. Quero desejar boa sorte a todos e tudo de bom nas próximas carreiras profissionais de cada um.
Abraços Askerosos do João Paulo.

Wednesday, May 23, 2007

Pitty, um marco histórico na música brasileira.

Coluna do José Carlos Demian, o Rançoso.

ESQUEÇA MACHADO DE ASSIS!!
ESQUEÇA, CHICO BUARQUE, CAETANO E RAUL SEIXAS!!
CONHEÇA A PITTY!!

É engraçado como o brasileiro tem mania de ser o que não é; tem mania de ser feliz quando não é; tem mania de criticar os políticos, mas se estivesse no lugar dos mesmos, provavelmente faria o mesmo; tem mania de ser MPB profundo, quando é um Popzinho safado e raso!
Falo isso porque um dia nosso cenário musical teve alguma “sustança”, pois exigia uma certa criatividade, nos tempos da ditadura. O intelecto dos músicos da época era desenvolvido graças à seleção natural. “Sobreviviam” os que falassem o que queriam, sem que os ouvidos implacáveis da censura conseguissem captar a mensagem.
Metáfora, meus caros... Metáfora! Acontece que o lance de simbolizar para camuflar os pensamentos ficou glamuroso, já que os caras da época ficaram, em boa parte, ricos e cultuados. Sendo assim, a música popular brasileira – o popzinho da época – se transformou em algo rebuscado, só compreendido pelos que dotam inteligência fora do comum. Por isso mesmo, a música popular brasileira, por mais paradoxal que seja, virou antônimo de música pop (abreviação de música popular).
Falando em paradoxo, vamos ao paradoxo dos paradoxos. O fenômeno Pitty. Ex punk-podre da banda Inkoma, a baiana rebelou-se contra o Axé, estilo mais pop daquele estado, graças à uma postura plenamente alternativa. Após “amadurecimento” Pitty aprendeu a tomar banho e a cantar, e conseguiu montar uma banda de rock, da qual é proprietária. O nome é, pasmem: “Pitty”.
Com uma postura claramente “alternativa”, lançou como primeiro single: A máscara, em 2003. Nesta canção, Pitty valoriza as pessoas não-convencionais e recriminadas, gritando: “seja você, mesmo que seja estranho, seja você, mesmo que seja bizarro”.
Legal. Ela era punk alternativo sujo, virou punk limpo alternativo, depois virou pop. Agora, a bola da vez é o hit “Na sua estante”. Um show de emprego de metáforas, para sindicato nenhum botar defeito. Passagens como “já vesti minha armadura”e “não ficaria bem na sua estante”, para um leigo, determinam que se trata de um bonequinho de chumbo cantando. Outras passagens emocionantes como: “te vejo errando e isso não é pecado, exceto quando faz outra pessoa sangrar” e “e não adianta nem me procurar em outros timbres, outros risos”, são dolorosamente brilhantes (se me permitem a metáfora) e quase me fazem querer ouvir o Chico (expressão que os adoradores de MPB usam, para sugerir intimidade com o Chico Buarque).
É, meu povo! Como falei acima, brasileiro tem mania de ser o que não é. To achando que ela quer mostrar que é o ícone poético dos anos “doismils”, com tanto incremento nas suas letras feitas para adolecentes adoradores de RBD. Pitty quer ser MPB também!
Mas péra lá! A Pitty virou MPB então? MPB não é antônimo de pop? Punk alternativo não é anti-pop? Então o que diabos essa Pitty quer da vida? Amparada pela filosofia Raulesca “Metamorfose Ambulante”, se ao menos for criteriosa e seguir a regra dos opostos que vem seguindo, é provável que mude de anti-cristo para cantora de louvores...

Saturday, May 19, 2007

A partir de hoje, vou postar aqui as versões agressivas das colunas que escrevo para o jornal interno da empresa em que trabalho. Senhoras e senhores, com vocês: Norton Notório, o Notável.

O MEU FILHO JOCISCLEITON (por Norton Notório, o Notável)
Já faz algum tempo que ando observando o comportamento do meu filho Jociscleiton Joílso. Meu querido menino tem 14 anos e passa por dolorosas dúvidas quanto ao mundo, ao seu destino, à sua missão na Terra e ao futuro do Flamengo no campeonato brasileiro. Notoriamente, seu perfil tem mudado duas ou três vezes por dia, em média. Isso faz com que ele, às vezes, nem me atenda quando o chamo pelo nome. É natural, pois, em algumas ocasiões, sua personalidade momentânea e volátil nega que seu nome um dia foi Jociscleiton.
Semana passada, eu chamei meu filhão para jogar dominó comigo e ouvir minha coleção de Zé Canhoto e Robertinho. Ele deu um grito agudo e um pulo (eufemismo para: "deu um chilique tremendamente gay"). E eu quase tive um ataque do coração com tamanho susto.
- Aonde??? Até parece que vou pagar um mico desses!!!- exclamou meu filho – O que minhas amigas vão pensar (até por que, mesmo sendo masculinas as amizades, continuam sendo "amigas"), se virem um Emo jogando dominó e ouvindo Sertaneja?
Hoje, ele só usa preto, pinta os olhos, anda sem mexer os braços e chora o dia todo, dizendo que ama demais e sofre muito com isso.
Recentemente comecei a cronometrar o tempo que ele e minha esposa tomam para se produzirem. A prole (filho) supera sua genitora (mãe gostosa) em 2 minutos e 24 segundos. Sei lá como vai ser semana que vem, né? Será que meu filho vai virar surfista ou pagodeiro? Espero que punk... Com essa promiscuidade de valores, não tenho mais certeza de nada.


Norton Antônio Notório Magalhães é editor de um jornal interno de uma empresa famosa. Tem 68 anos e está fazendo graduação em culinária. Sua especialidade é molho tártaro. É, dentre outras qualidades, extremamente preconceituoso e violento, nas horas vagas.

Sunday, November 26, 2006

Dirigindo no meio da selva...

Penso a respeito do trânsito em Itajaí-SC. Penso, logo existo... Penso demais sobre o trânsito na cidade e logo terei uma úlcera.

Vim de Brasília, onde o trânsito é relativamente organizado. Pelo menos em relação a Itajaí, cidade portuária com um fluxo contínuo quase arterial de caminhões contêineres.
Aqui pude ver como as leis de trânsito são desfavoráveis a quem paga IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores). Ora, nós pagamos essa merda para que se dê jeito nas vias que transitamos todos os dias, para que sejam pagas pessoas competentes pra botar ordem na bagaça e o que vemos aqui em Itajaí??
Um bando de indigente tomando conta das pistas, infringindo diariamente todas as normas de trânsito, sejam eles pedestres ou ciclistas, pelo simples fato de só olhar pro próprio umbigo e nem sequer pensar nas conseqüências dos seus atos para com o tráfego dos veículos.
Senão vejamos...
Tentem imaginar uma situação. Você está dirigindo o seu carro, com um caminhão de 20 Toneladas à sua direita, enquanto lá na frente, um ciclista está a pedalar atrás do outro, em uma mini fila indiana...
A pista é de mão contra-mão... quando a carreta vai passar pelos ciclistas, o pedalante de trás resolve, em uma manobra ousada, ultrapassar o da frente. Só que ele não tem seta nem retrovisor na sua caloi...
Assumindo o papel do ciclista, o que você faria, se houvesse uma jamanta de mais de 20 mil Kg bufando atrás de você, numa rua estreita?
Aposto que você, esclarecido e com o raciocínio equilibrado pensou: "ou encostava a bicicleta, ou ia para a calçada ou, no mínimo, olharia para trás para ver se o veículo estava perto"
Pois é, nessa situação hipotética, sigamos como seria na realidade de Itajaí...
O ciclista, sem olhar, puxou para a esquerda do da frente, em cima do caminhão, para ultrapassar...
O caminhão desvia fechando você, motorista cidadão, que paga impostos em dia e está doido pra chegar em casa para ver o Jornal ou ir ao banheiro aliviar ou brincar com o cachorro ou simplesmente para fazer 357 abdominais e 31 poli-chinelos. Mas esqueça o que você estava indo fazer, pois o caminhão acabou de te dar uma fechada daquelas!!! Naturalmente você ou vai para a outra pista, avançando assim a contra-mão ou deixa o trambolho passar por cima de você.

Pergunta 1:
Por que os ciclistas daqui ocupam mais espaço da pista que os carros?

Pergunta 2:
Por que os ciclistas ocupam as pistas que são pagas pelos donos de veículos automotivos?

Pergunta 3:
Por que não há multa ou sanção a esses parasitas? Ah... não dá pra multar. Então apreende a porra da bicicleta, BARALHO!!

Pergunta 4:
É possível um ser humano de carne e osso manter a calma com tal quadro?

Respondam e comentem, eu preciso de respostas.

Beijo do Gordo, UÔÔÔU!

Sunday, October 15, 2006

Em busca de motivos para tirar os COMUNISTAS do poder.

Engraçado ver que não há critério para se votar, em muitos dos casos.
Faço MBA para exportação e internacionalização de empresas. Estou virando um potencial executivo de multinacional. eheheheh. Mas isso não vem ao caso. O interessante é quando pinta a discussão na sala sobre eleição e presidência. Ó-quêi... Muitos, se não toda a sala vai votar no Alckmin de maneira convicta! Legal... Perguntem por que então...
(ouço um grito de "POR QUEEEEE???", vindo de alguém com a língua embaralhada de cachaça...)
Eu respondo por eles. Por vários motivos, oras bolas!!
(ouço de novo a mesma voz de um pé-de-cana: "Ué... quais?)
Quais motivos? ah... Deixa eu enumerar:
1- As leis prejudicam o comércio exterior, tem muito imposto... muitas barreiras que o LULA criou
2- O LULA é um idiota
3- O LULA não fez nada. Só fez mensalão
4- O LULA não fala inglês... (é... nem português, mas não vem ao caso)
5- O LULA tá acabando com o comércio exterior
6- O LULA não invadiu a Bolívia

Engraçado que alguns argumentos são puramente manifestações pessoais de antipatia. Outros são manifestações pessoais de achismo. E outros só podem ser de brincadeira...

Quando o ódio é cego, as pessoas falam bobagens contrangedoras. No momento em que soltaram na sala de aula que problemas legais, existentes desde antes do FHC, "é coisa desse presidente", eu fiquei embaraçado.

É interessante notar como os eleitores do PSDB se portam quando pegamos estudos de caso para analisar em sala, sobre iniciativas do governo para facilitar o comércio exterior. Todos os estudos neste sentido foram do período de 2002 a 2006. Inclusive talvez a maior iniciativa de introdução de pequenas empresas no mercado externo: a criação de um Centro de Distribuição nos EUA. Esta consiste em um espaço físico gigantesco em território norte-americano, para montar esquema de pronta entrega aos consumidores de lá, gerando assim credibilidade em relação ao prazo. Tudo isso, alugado pelo governo, que cobra irrizórios 800 "pila" (não é 800.000!) de aluguel. O 'condomínio' ainda possui espaço para show room (amostra a clientes) para cada condômino. Com isso, micro e pequenos empresários podem levar seu estoque e negociar novos clientes no país. O governo tem mais dois CD's na europa e um no oriente médio, podendo assim, alcançar todos os mercados potenciais.!

Como reação natural a essa informação, a sala se calou e murmurou alguns hum hum hum...
Em relação a invadir a Bolívia, preciso comentar? Há como argumentar com alguém que pensa assim?
até mais, leitores.

Tuesday, September 19, 2006

Cigarro mata, cachaça não?

Hum...
É de se refletir a respeito, não?
Vamos levantar aqui algumas questões. Não vou sugerir nada, para não parecer tendencioso de minha parte.
Há uns 2 anos houve um consenso no Conselho de Propaganda sobre o teor das vinhetas e propagandas de cerveja. Estava decretado o fim da associação de cerveja com mulheres. O fim de mulheres semi-nuas bebendo a loira gelada... (trocadilho sugestivo para fetichistas de plantão). Qual o objetivo? "Moralizar a imagem da cerveja", "Evitar criar curiosidade no público menor de idade"... que lindo!
Pouco mais de 1 ano depois, a BOA, a mulher inventada pelo iventor da Skoll. E aí?
Pois bem...
A propaganda da cerveja vai ao ar praticamente durante o dia inteiro e sem restrições. Propaganda de cigarro só vai ao ar se houver uma parcela de seu tempo separada para avisos acerca dos males causados pelo fumo. Claro, o cigarro mata!!! Causa Câncer, vicia, faz cair os dentes, faz o pingolim ficar mais desligado que Ronaldinho em copa do mundo. DEVE-SE COMBATER O FUMO!
Legal. Tudo pela saúde da sociedade.
O Álcool não vicia? Não mata?
Será que todas as mortes no transito, causadas por motoristas bêbados aconteceriam sem o combustível no sangue? Será os bêbados que, no transito, matam terceiros que não têm nada a ver com a "balada" do assassino, nunca foram indusidos por propagandas?
E os que batem nos filhos até aleijar e matar?
Engraçado... Nunca vi numa garrafa de cerveja, cachaça, gim, rum, conhaque, qualquer frase do tipo: "O Ministério da Saúde Adverte: A bebida pode causar dependencia física e emocional; ou a bebida pode tornar o indivíduo violento e inconseqüente; ou a bebida pode destruir o figado, a bebida pode gerar diabetes....." Outra coisa que eu nunca vi... Propaganda do governo, denegrindo a imagem de quem bebe e da bebida...


Alguém pode se pronunciar a respeito?